E sai um pensamento fresquinho...

sábado, 26 de julho de 2008

Tantas perguntas e tão poucas respostas...

Dizem-me que o que sinto cresceu devido à necessidade de me prender a alguém, que não está directamente relacionado com as características da outra pessoa mas sim com as minhas. Dizem-me que não tem nada a ver com eu acreditar que ele é "perfeito" para mim, mas sim com o facto de ele ter aparecido numa altura em que me trouxe a atenção que eu precisava.

E eu ouço-os... Com o meu coração a contorcer-se e a minha mente a ponderar na veracidade de tais afirmações! O coração quer-lo, o meu corpo estremece de antecipação a cada toque casual, mas a minha mente não pára de se questionar e de me deixar louca.

Será que o que sinto é menos intenso, ou menos real, por ele ter aparecido numa altura em que precisava dele? Será que o facto do meu coração bater mais apressado cada vez que penso nele é só porque sinto uma necessidade de encontrar alguém que me complemente? Se assim for então nunca gostarei de ninguém verdadeiramente, porque acho que faz parte da minha essência querer amar, querer ser importante e fazer parte de alguém...

Como pode não ser real o que sinto, ou pouco verdadeiro? Como pode ser superficial ou ingenuidade minha? Talvez seja, talvez tenha sido precipitada, talvez tenha dado rédea solta ao meu coração, talvez nem o conheça assim tão bem como devia.

Mas não consigo, não dá para controlar o bater do meu coração apressado, os sonhos que teimam em povoar as minhas noites, os meus dias. E fecho os olhos e vejo o seu olhar doce, o seu sorriso; fecho os olhos e sinto a arder em mim o desejo de ter os seus braços à minha volta, de finalmente sentir o toque dos seus lábios nos meus.

Mas as dúvidas atormentam-me... e se ele é só extremamente amável comigo por simpatia e nada mais, e se eu estiver a interpretar mal os sinais que afinal não são sinais nenhuns, e como é que eu sei que ele também sente o mesmo? Como sei se ainda é cedo demais? Como sei se lhe devo dizer o que sinto? Como sei se ele se vai afastar de mim se lhe contar o que sinto?

E estou a passar por aquela fase do sofrimento por antecipação, eu que normalmente costumo ser do grupo de optimistas que é feliz por antecipação! E como pode não ser profundo o que sinto se a dor de que o meu sonho não se realize me revolve as entranhas e me nubla os olhos...

E continuo à espera, que ele entenda os meus gestos subtis, as minhas palavras amáveis, os meus convites para estarmos juntos e me dê um sinal, uma pista, que me tire desta incógnita que me faz sentir como se um rio sem ponte me separasse da margem onde se desenrola a vida que eu quero viver!



Sê bonzinho comigo, lança-me uma corda, enlaça-me e deixa-me caminhar contigo na nossa margem...

quarta-feira, 9 de julho de 2008

. . .



Parece que ainda não foi "hoje" (ontem)! Sigh.gif (suspiro)


terça-feira, 8 de julho de 2008

Horóscopo



"Livra love is in the air today. Something quite romantic will happen at an unexpected moment."


Será que é hoje? Oh, please, que seja hoje Wub.gif

domingo, 6 de julho de 2008

Ele há cada um... #3


Neste, tal como em muitos outros casos, a imagem vale mesmo mais que mil palavras!
Ainda vai virar moda ;)

Ele há cada um... GENIAL! xD

sábado, 5 de julho de 2008

%. /(#<"%/\!>*

Mais um NÃO e eu juro que nunca mais convido ninguém para sair...

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Queria dizer-te que...

... por estranho que te possa parecer, tenho saudades tuas!







Inspira, expira, inspira... Mantém a calma, a fé, quem sabe se ele também não sente a minha falta!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Será que ficar no Porto....

... vale 1080,42€? Thinking.gif













Já me estou a imaginar recambiada para Viseu (Ju suspira)
Cry.gif (e fica assim tristinha)

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Caixinha de surpresas

Nunca tinha trabalhado na vida, nunca tinha tido um emprego. Confesso que os primeiros dias foram de um nervoso miudinho. Saía de casa com a mesma sensação que nos primeiros dias de escola de cada ano lectivo.

O primeiro dia correu bem, consegui interiorizar a maioria das informações que me foram dadas e sentia-me preparada pra enfrentar um dia sozinha em frente àquela coisa que no inicio se mostrava tão complicada mas que agora já não guarda qualquer segredos. Tirando o horário que não é dos melhores para quem até gosta de ter vida social (coisa que se já não tinha deixei definitivamente de ter) até nem é difícil ser-se operadora de caixa.

Quanto aos colegas? Até agora não tenho nada a apontar, eu sou uma espécie de terreno neutro ali dentro, sei quem não gosta de quem, o que este e aquele andaram a aprontar, segredos, e um pouco de cada um dos meus colegas. São todos amáveis comigo e por vezes até disputam entre si a quem irei eu ajudar quando houver pouca afluência de clientes às caixas.
Mas a minha maior surpresa veio de onde eu não esperava. As chefes-de-caixa são todas simpáticas, são quatro, e na verdade gosto mais de duas delas do que das outras duas, mas não é disso que quero falar.

Para evitar problemas, todos os funcionários lá do estaminé cada vez que querem comprar alguma coisa tem de ser uma chefe-de-caixa a passar as compras, pelo que sempre que vou lanchar a chefinha fica a saber o que será o meu lanche, a não ser que prefira ir lanchar ao bar (mas fica mais caro).


Diálogos entre mim e a minha chefe-de-caixa preferida (C.C.):

C.C.: Um chocolate, mas isso lá é lanche, agora é todas as semanas um chocolate?
Eu: Tem de ser (e sorriu para ela) olha que foi à conta dos chocolates que larguei os antidepressivos.
C.C.: (de cara mais séria e percebendo que estava mesmo a ser sincera) Então está bem! (E sorri)


Uma semana depois:

C.C.: Esta semana não levas chocolate?
Eu: Esta semana não, não me apetece...


Dois dias depois lá me deu uma das minhas recaídas nostálgicas e andei ligeiramente mais em baixo. Pensava eu que ninguém tinha reparado. No entanto, ia eu muito direita ao bar para trincar qualquer coisa na minha pausa do lanche quando de repente a chefinha chama-me e diz:

C.C.: Onde vais?
Eu: Vou ao bar.
C.C.:Não não vais...
Eu: Eu já apanhei os cestos! (E riu-me, porque passo a vida a esquecer-me que quando saímos da caixa devemos aproveitar pra levar os cestos para a entrada e ela passa a vida a chamar-me a atenção para isso).
C.C.: Não é isso. Não vais ao bar porque vais à loja comprar um chocolate! (sorriso cumplice, daqueles que só duas pessoas com algo em comum partilham).

E eu simplesmente sorri pra ela, dei a volta e lá fui comprar o chocolate...

"Mas pensavas que te ia deixar andar aí triste... Ainda espantavas os clientes!" E piscou-me o olho...

Nesse dia guardei o chocolate, não o precisei comer para me sentir melhor, bastou-me lembrar da preocupação de alguém, que me conhece à pouco mais de um mês, para me sentir bem comigo e com o mundo...

A minha chefe-de-caixa preferida é uma caixinha de surpresas! Obrigada Verinha :)