E sai um pensamento fresquinho...

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Ilusão d'óptica

A noite envolveu-me nas suas garras
.
O peso do cansaço abateu-se sobre mim
.
O nascer do dia solta-me as amarras
.
E vaguei por um caminho sem fim
.
A música...
A rua...
As pessoas...
.
A fadiga me nubla o olhar
.
A luz traz-me uma imagem
.
A vontade de te encontrar
.
E uma miragem...

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Um destes dias...

I didn't notice
But I didn't care
I tried being honest
But that lead me nowhere
I watched the station
Saw the bus pulling through
And I don't mind saying
A part of me left with you
One of these days
I won't be afraid of staying with you
I hope and I pray
Waiting to find a way back to you
‘Cause that's where I'm home

Did I make you nervous?
Did I ask for too much?
Was I not deserving one second of your touch?

One of these days
I won't be afraid of staying with you
I hope and I pray
Waiting to find a way back to you
‘Cause that's where I'm home

What would you do if I could have you?
Oh if I could
I'd let you feel everything I'm thinking
Wouldn't that be nice?
One of these days
I won't be afraid of staying with you

(One of these days - Michelle Branch)

terça-feira, 20 de novembro de 2007

E chegou a minha altura preferida do ano... Os cachecóis, os gorros, a lareira, as folhas douradas que cobrem o chão, o cházinho com broas de mel no sofá a ver tv enrolada na mantinha e a pensar em ti...

E é tão bom correr à chuva e saltar nas poças :D

Lembras-te?

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Porque a saudade é cada vez maior...

How do I get through a night without you
If I had to live without you
What kind of life would that be
for a while, I need you in my arms
Need you to hold
You're my world, my heart, my soul
If you ever leave
Baby you would take away everything good in my life
And tell me now
How do I live without you
I want to know
How do I breath without you
If you ever go
How do I ever, ever survive
How do I
How do I
Oh, how do I live
Without you, there would be no sun in my sky
There would be no love in my life
There would be no world left for me
And I, oh Baby, I don't know what I would do
I'd be lost if I lost you
If you ever leave
Baby, you would take away everything real in my life
And tell me now
How do I live without you
I want to know
How do I breath without you
If you ever go
How do I ever, ever survive
How do I
How do I
Oh, how do I live
Please tell me baby...
If you ever leave
Baby, you would take away everything
Need you with me
Baby, don´t you know that you´re everything good in
my life
And tell me now
How do I live without you
I want to know
How do I breath without you
If you ever go
How do I ever, ever survive
How do I
How do I
Oh, how do I live

(How do I live - LeAnn Rimes)

terça-feira, 6 de novembro de 2007

A outra porta

Entrar pela porta dourada, aquela pela qual todos ambicionam. Sonhamos encontrar por trás dela todos os desejos platónicos e todos os quereres julgados inatingíveis. E ao termos o vislumbre de ter a porta tão perto ficamos cegos de felicidade. Tão cegos que nem nos apercebemos que afinal é mais uma porta de bronze cujo brilho se deve ao reflexo do sol nascente nas gotículas de orvalho que se abateram sobre mais uma porta que nos surge ao acordarmos de mais uma noite de entrega aos anjos nocturnos que nos guardam a alma. Ao vermos a verdade a nossa visão nubla-se com os átomos de água que se precipitam dos nossos olhos quando somos inundados pela tristeza que nos traz o sentimento de desilusão. Mas nesse momento os raios de sol fazem os olhares cintilarem tal como a porta de bronze. E nós, simples peões da jogada cósmica do universo, atravessamos mais uma porta guiados pelo brilho que os nossos olhos imitem, qual candeia de esperança em mais um caminho de expectativas e quem sabe, de felicidade…

O partir dos sonhos

Os sonhos escoaram-se como água gotejando de uma torneira muito pouco ambientalista.

Um a um foram-se misturando aos resíduos líquidos de uma sociedade muito pouco sólida.

No meio da imensidão de detritos tornaram-se unos com o fundo onde se embrenharam.

Sumiram, sucumbiram ao cheiro nauseabundo dos esgotos de mentiras e falsidades que entram e saem da boca desta assembleia humana cada vez mais desumana.

Está a chover! Afinal não, é só mais um cano roto vindo dos telhados de vidro desta vizinhança que é o universo.

Como anseio pela chuva! Não as chuvas ácidas formadas pela evaporação dos sonhos gotejantes que se corromperam e dissiparam das mentes dos puros por serem demasiado verdadeiros para esta multidão hipócrita que se cruza no nosso caminho diariamente.

Quero a chuva que lava a alma, a chuva que purifica, que nos relembra a limpeza e integridade, que nos entrega a felicidade de não ter vergonha de sonhar!