E sai um pensamento fresquinho...

terça-feira, 17 de junho de 2008

Saudade de um sonho à espera de acontecer

Como posso eu sentir a tua falta se os nossos corpos nunca se tocaram, se os nossos olhares nunca trocaram promessas e se os nossos lábios nunca trocaram carícias?

Como posso sentir que as tuas impressões digitais estão marcadas na minha pele tal qual assinatura mostrando que sou tua, se nunca me mostraste que me querias ter?

E o sonho que tive na outra noite tem-se tornado num sonho recorrente, apenas com algumas alterações. À medida que as noites vão avançando as tuas mãos vão conhecendo melhor o meu corpo, antecipando com toques murmurados os meus mais secretos desejos.

E é povoada com as recordações deste sonho que a minha mente vai passando os dias. E sonhando acordada vivo na esperança que um dia, tal como no sonho, te aproximes de mim lentamente, como que a medo, como que me testando, e a tua mão, numa tímida demonstração de afecto fique descansando na minha. Então irás perceber que não me afastei, que os meus olhos não se desviaram dos teus, que há muito esperei para te encontrar e que agora que te encontrei quero que me tomes nos braços, que faças os meus dias ganharem novas cores.

Um dia virás a medo, mas descobrirás que sou tua assim como o meu coração.

Nesse dia não precisaremos de palavras e num abraço apertado matarei as saudades que os meus sonhos me deixaram de ti…


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