Porque por mais semelhantes que dois dias possam ser há sempre uma mínima diferença que o torna uma nova aventura... Porque viver é uma aventura!
E sai um pensamento fresquinho...
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
"O Diário de como te esqueci"
Galway, 6 de Janeiro de 1920
Meu querido.
Hoje acordei novamente a pensar em ti. Como em tantos outros dias o meu rosto pareceu-me vermelho e inchado ao acordar. Devo ter chorado novamente enquanto dormia. Decidi voltar a escrever-te... nem imaginas como me entristece saber que nem as minha cartas chegaram até a ti agora que partiste!
Fez ontem um ano desde a última vez que estivemos juntos, e não há um único dia que não surjam na minha mente perguntas como: Estás bem? Estás feliz? Sentes a minha falta? Porque eu sinto... sinto terrivelmente a tua falta!
Tenho de confessar que a minha força me tem surpreendido, pensei que fosse quebrar, que me iria desfazer de desgosto, mas a minha vontade de te deixar orgulhoso de mim deu-me forças. No entanto continuo a ter dias insuportavelmente dolorosos, por vezes sinto-me tão só, tão perdida, tão confusa e indecisa. sem saber se devo acreditar que ainda estás vivo.
É tão difícil controlar a vontade e a necessidade de falar contigo, de falar com o meu melhor amigo, com a pessoa que me acalmava as dúvidas, me aconselhava os dias, me aconchegava a alma. Nos dias menos bons, morro de medo que não sintas a minha falta.
Não consigo aceitar que duas pessoas que se amam tanto sejam separadas desta maneira tão cruel. Apenas sei que quando te levaram, levaram também uma parte de mim contigo.
Ontem dei por mim sentada na soleira da porta das traseiras a imaginar que as criaturas do bosque me ouviam... Falei-lhes de ti, de nós... Quem sabe não te mandam a minha saudade no vento.
Antes de dormir, quando me sento e oro à lua, acendo sempre uma vela para te iluminar as noites mais negras, não quero nunca que te sintas sozinho, abandonado, porque o meu pensamento está sempre ligado a ti. E não consigo evitar pedir que esta separação termine logo, que volte a sentir os teus braços à minha volta, os teus lábios no meu cabelo enquanto me dizes que tudo vai ficar bem.
As pessoas comentam sobre o estado das coisas, sobre esta estúpida guerra e revolta-me quando dizem que este ano passou tão veloz, revolta-me porque parece-me inconcebível que não lhes pese nos corações a auséncia de tantos homens bons.
Este último ano pareceu-me uma vida. Uma insuportável vida num mundo onde não existes.
P.S. Ainda não consigo cumprir a promessa, perdoa-me.
Meu querido.
Hoje acordei novamente a pensar em ti. Como em tantos outros dias o meu rosto pareceu-me vermelho e inchado ao acordar. Devo ter chorado novamente enquanto dormia. Decidi voltar a escrever-te... nem imaginas como me entristece saber que nem as minha cartas chegaram até a ti agora que partiste!
Fez ontem um ano desde a última vez que estivemos juntos, e não há um único dia que não surjam na minha mente perguntas como: Estás bem? Estás feliz? Sentes a minha falta? Porque eu sinto... sinto terrivelmente a tua falta!
Tenho de confessar que a minha força me tem surpreendido, pensei que fosse quebrar, que me iria desfazer de desgosto, mas a minha vontade de te deixar orgulhoso de mim deu-me forças. No entanto continuo a ter dias insuportavelmente dolorosos, por vezes sinto-me tão só, tão perdida, tão confusa e indecisa. sem saber se devo acreditar que ainda estás vivo.
É tão difícil controlar a vontade e a necessidade de falar contigo, de falar com o meu melhor amigo, com a pessoa que me acalmava as dúvidas, me aconselhava os dias, me aconchegava a alma. Nos dias menos bons, morro de medo que não sintas a minha falta.
Não consigo aceitar que duas pessoas que se amam tanto sejam separadas desta maneira tão cruel. Apenas sei que quando te levaram, levaram também uma parte de mim contigo.
Ontem dei por mim sentada na soleira da porta das traseiras a imaginar que as criaturas do bosque me ouviam... Falei-lhes de ti, de nós... Quem sabe não te mandam a minha saudade no vento.
Antes de dormir, quando me sento e oro à lua, acendo sempre uma vela para te iluminar as noites mais negras, não quero nunca que te sintas sozinho, abandonado, porque o meu pensamento está sempre ligado a ti. E não consigo evitar pedir que esta separação termine logo, que volte a sentir os teus braços à minha volta, os teus lábios no meu cabelo enquanto me dizes que tudo vai ficar bem.
As pessoas comentam sobre o estado das coisas, sobre esta estúpida guerra e revolta-me quando dizem que este ano passou tão veloz, revolta-me porque parece-me inconcebível que não lhes pese nos corações a auséncia de tantos homens bons.
Este último ano pareceu-me uma vida. Uma insuportável vida num mundo onde não existes.
P.S. Ainda não consigo cumprir a promessa, perdoa-me.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Agosto :)
terça-feira, 22 de junho de 2010
Venham as férias
É de dias assim que estava à espera... Trabalhos todos entregues, aulas terminadas, sol, boa companhia e nada de exames! Que venha o São João que é p'ra malta se distrair da palhaçada que são as notas que já foram lançadas!
Amanhã vai ser só marteladas! :)
E depois... fazer planos p'ras férias... Será que é este verão que escrevo um livro? lol
Divirtam-se nos Santos Populares!
Amanhã vai ser só marteladas! :)
E depois... fazer planos p'ras férias... Será que é este verão que escrevo um livro? lol
Divirtam-se nos Santos Populares!
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Porque é que os professores marcam tudo para a última semana?
E o pior dia desta semana já passou (pelo menos assim espero), com a sua avaliação prática a Canto, o teste de Videoarte e o seu vídeo de 10min + portfólio.
Agora restam, para terminar, um trabalho teórico sobre o teatro irlandês, um portfólio sobre a dramaturgia da peça "A Promessa" de Bernardo Santareno e um portfólio sobre o projecto figurinista para a peça "O Anfitrião" de Plauto!
O que me dá alento no meio deste trabalho todo é saber que na próxima semana estou de férias!
(curto o facto de o título ser quase tão extenso como o resto do post... lol)
Fica aqui uma foto pirosinha do traje que usei no FITEI
Agora restam, para terminar, um trabalho teórico sobre o teatro irlandês, um portfólio sobre a dramaturgia da peça "A Promessa" de Bernardo Santareno e um portfólio sobre o projecto figurinista para a peça "O Anfitrião" de Plauto!
O que me dá alento no meio deste trabalho todo é saber que na próxima semana estou de férias!
(curto o facto de o título ser quase tão extenso como o resto do post... lol)
Fica aqui uma foto pirosinha do traje que usei no FITEI
terça-feira, 8 de junho de 2010
FITEI
No âmbito do FITEI deste ano, os alunos da ESAP vão realizar uma homenagem ao grande dramaturgo Tchecov!
A homenagem tem como título "Um eléctrico chamado Tchecov" e vai realizar-se por volta das 17h de amanhã (9 junho) em dois pontos da cidade do Porto, na praça em frente ao TNSJ e na praça em frente ao Rivoli!
É aparecer pessoal ;)
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Mais um pedidozinho :)
Já que estou numa de pedidos! lol :P
Ninguem quer oferecer este livrinho a mim, não? Sai dia 18 de Junho! :) Mal posso esperar para o "devorar" :)
E já agora... Aconselho vivamente a quem nunca leu nada de Juliet Marillier a experimentar... Vão ver que nunca mais querem outra coisa... Digamos que depois de ter lido o primeiro só descansei quando tinha na prateleira lá de casa (depois de lidos, claro) todos os livros dela já publicados :)
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Ate dia 20
Ninguém me quer oferecer um livrinho? O que eu quero, na feira do livro tem um preço tão jeitosinho! Lol
Para o caso de alguém não ter onde gastar 15 euros e me quiser fazer muito feliz pode ir procurar o "Filho das Sombras" na tendinha da Bertrand ;p
Agora resta-me esperar que haja por aí algures alguma alminha caridosa! Lol
Para o caso de alguém não ter onde gastar 15 euros e me quiser fazer muito feliz pode ir procurar o "Filho das Sombras" na tendinha da Bertrand ;p
Agora resta-me esperar que haja por aí algures alguma alminha caridosa! Lol
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Menos
Há pessoas que ficam sentadas no escuro...
Há pessoas que ficam sentadas...
Há pessoas que ficam...
Mas há pessoas que partem...
Mas há pessoas...
E há o escuro...
Se eu pudesse só por agora resgatar-te do escuro!
Se eu pudesso só por agora enchugar-te as lágrimas!
Se eu pudesse só por agora...
Se eu pudesse...
Há pessoas que ficam sentadas...
Há pessoas que ficam...
Mas há pessoas que partem...
Mas há pessoas...
E há o escuro...
Se eu pudesse só por agora resgatar-te do escuro!
Se eu pudesso só por agora enchugar-te as lágrimas!
Se eu pudesse só por agora...
Se eu pudesse...
segunda-feira, 17 de maio de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Olho o Douro
Escrever. Há tanto que não escrevo, tanto que não digo, tanto que sinto!
Hoje esta sensação de vazio levou-me a pegar no lápis.
É quando escrevo que o vazio desaparece e se enche de palavras.
Com as palavras nunca me sinto só. As palavras que escrevo são pedaços de mim que se tornam exteriores a mim e me fazem companhia.
Quando escrevo sinto-me transcender, sinto-me observar-me e percebo melhor o que realmente sinto.
E olho o Douro! Olho o Douro e a água passa. Não passa porque o olho, passa porque tem de passar!
Porque a vida é assim, e as coisas boas passam mesmo quando não queremos e as más passam, porque têm de passar...
Penso na primeira vez que olhei o Douro desta varanda e lembro-me do que senti.
Lembro-me de me sentir bem aqui, mas esse sentimento perdeu-se...
Passou!
Agora fica em mim a sensação do fantasma, da ausência, da solidão.
Da solidão!
O gosto amargo de ver que o bom passou!
Vejo o metro na ponte D. Luís. Olho em redor e vejo o sol reflectido nos telhados.
Deixei avançar a corrente!
O barco já vai longe...
Talvez seja tarde... talvez seja tarde demais!
Sinto-me incompreendida, parece que já pouco resta aqui para mim senão a varanda, os telhados e o Douro!
É quando escrevo que o vazio desaparece e se enche de palavras.
Com as palavras nunca me sinto só. As palavras que escrevo são pedaços de mim que se tornam exteriores a mim e me fazem companhia.
Quando escrevo sinto-me transcender, sinto-me observar-me e percebo melhor o que realmente sinto.
E olho o Douro! Olho o Douro e a água passa. Não passa porque o olho, passa porque tem de passar!
Porque a vida é assim, e as coisas boas passam mesmo quando não queremos e as más passam, porque têm de passar...
Penso na primeira vez que olhei o Douro desta varanda e lembro-me do que senti.
Lembro-me de me sentir bem aqui, mas esse sentimento perdeu-se...
Passou!
Agora fica em mim a sensação do fantasma, da ausência, da solidão.
Da solidão!
O gosto amargo de ver que o bom passou!
Vejo o metro na ponte D. Luís. Olho em redor e vejo o sol reflectido nos telhados.
Deixei avançar a corrente!
O barco já vai longe...
Talvez seja tarde... talvez seja tarde demais!
Sinto-me incompreendida, parece que já pouco resta aqui para mim senão a varanda, os telhados e o Douro!
domingo, 31 de janeiro de 2010
Crise
Bem, decidiram fazer corte de pessoal lá no inter! :S
E quem foi uma das desgraçada que ficou com o pescoço a prémio... Pois, moi!
Definitivamente estou lixada, se não arranjo outro part-time assim num rapidinho vai ser bye-bye faculdade e todo o dinheiro já investido no curso :(
Se souberem de alguem que precise de empregada a part-time que dê um toque aqui à je que não tem medo de trabalhar e aprende depressa!
E quem foi uma das desgraçada que ficou com o pescoço a prémio... Pois, moi!
Definitivamente estou lixada, se não arranjo outro part-time assim num rapidinho vai ser bye-bye faculdade e todo o dinheiro já investido no curso :(
Se souberem de alguem que precise de empregada a part-time que dê um toque aqui à je que não tem medo de trabalhar e aprende depressa!
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Auto retrato
Com o bico de uma pena abri um rasgo no meu peito.
Com o sangue que jorrou formou palavras de alma!
Incongruente, duvidoso, traiçoeiro…
O coração das dúvidas consegue atormentar
Até um coração verdadeiro!
Ser forte!
Ser integro!
Ser inteiro!
Ser pedaço de asa caído no chão,
De um coração que não se deixa ficar por terra!
E então alguém grita,
Alguém foge,
Alguém chora!
E até a mágoa que se ancorou à alma
Se esfuma no lusco-fusco da memória!
Ficam as palavras,
As escritas,
As ditas,
As lembradas.
E no nascer do dia seguinte,
Fica a dúvida,
Resta a alma,
Não sobra nada!
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