E sai um pensamento fresquinho...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Cartas em pedaços... Retalhos da alma...

"(...)Fecho os olhos (...) sinto nas minhas costas o frio daquela parede de cimento, de tinta branca acinzentada pelo tempo e no meu colo tenho pousada uma cabeça. A minha mão direita é tacteada por uma mão de dedos compridos, de pianista, e a minha mão esquerda controla-se para não afagar aqueles cabelos escuros que descansam no meu regaço. Ainda ouço aquele silêncio, não um silêncio constrangedor, mas o silêncio carinhoso entre duas pessoas que ingenuamente se deliciam, mesmo não o compreendendo, no doce momento de estar acompanhado por alguém que lhes é tão especial. Depois abro os olhos e tu não estás aqui.(...)
Sinto-me perdida sem ti... E o caminho para me encontrar parece-me tão longo para o percorrer sozinha!(...)"

Extracto de uma carta escrita há tanto tempo que parecem anos,
mas não há demasiado tempo que a minha alma não se lembre da dor...

3 comentários:

Atlantean disse...

Nada de bom advém do estar só, e pessoalmente, a dor é apenas suavizada pela noção de que ainda detenho a minha liberdade e a mim mesmo. De facto, seja no amor ou na solidão, é a única coisa que me pertence.

nada disse...

é caso para dizer..."como é que uma pessoa pode ter tanto poder sobre nós?!"

Anónimo disse...

Duas palavras : Muito bom! =D




beijo